porque alguns de vós não acompanham um dos mais importantes blogs portugueses, deixo aqui um link lá encontrado.. e onde se podem ver várias fotografias da nossa urbe em 1979.. fica a saudade dos eléctricos e troleis, e as tristes notas:
fácil de reconhecer apenas a estação de comboios..
sempre houve um excesso de carros no centro..
coimbra tinha mais espaço.. ou as rotundas, os passeios e os carros são hoje maiores.

antes de adormecer.. uma visão diferente para complementar a científica.

Hoje passei por Taveiro, não sendo importantes os motivos que lá me levaram, deixo aqui apenas a surpresa com o que me deparei, Taveiro é capital do livro... seja tal real ou não, decidi passear pelo meio de meia dúzia de mesas (ainda que compridas!) em que estavam dispostos os livros que faziam de Taveiro a sua capital. Numa mesa em que reconheci livros e autores, li e reli pedaços de várias contracapas, foi nas costas do sul que encontrei certo autor a dizer que, do que mais tinha saudades das suas viagens, eram os amigos verdadeiros, alguns quase que feitos num instante, que nunca mais voltaria a encontrar. Eu na altura até pensei que me podia lembrar de alguns amigos de viagens, mas nem precisava de ir tão longe, tenho aqui e ali centenas de amigos verdadeiros, uns também instantaneos selados com meia dúzia de palavras, outros verdadeiramente circunstanciais, uns circunstancialmente verdadeiros outros circunstancialmetne distantes... meia dúzia de horas depois, por estar circunstancialmente distante de um amigo que por estes dias tem horário de visitas, fui visitar uma amiga daquelas que também tem horário de visitas e que está circinstancialmente próxima.. não sei se faz sentido, acho que fiz uma visita de substituição.

o que pensarão os automobilistas que ultrapasso de bicicleta na rotunda do hospital para logo em seguida fazer sinal para a direita e, sem mãos, me dirigir para a bomba de gasolina?

o blogger não coloborou numa semana, na outra li um artigo sobre os egos que escrevem blogs, depois o tempo foi passando, sem que eu dissesse ao mundo coisas tão variadas e importantes como: que fiquei triste com a pena de morte do Saddam; primeiro apreensivo e depois contente com um possível regresso a uma espécie de casa que se avizinha, mas que não é em lugar vizinho senão na escala easyjet; dei pulos de alegria ao ver a ecografia de uma amiga, que vi a floribela numa manhã recente e o frederico também embeveceu com uma ecografia, mas estranhamente não tanto como eu; realmente era uma chatice se deixassemos de ter filhos como sugerido num filme que vi, e que talvez a xenofobia e a guerra pudessem vir a ser consequências naturais de um mundo sem a surpresa das coisas realmente novas;