Wednesday, December 27, 2006

Se há um ano atrás me queixei que a primeira mensagem de aniversário foi da minha gerente de conta, este ano deu-se o caso de terem sido duas as primeiras mensagens com que o banco, por intermédio de senhoras distintas, me congratulou pelo meu aniversário (via sms... graças ao fuso horário pude receber o primeiro telefonema às 11 horas da noite de dia 26).

Significa isto que é tempo de avaliar bem para que me serviu este ano para além de acumular algumas poupanças. Considero-me (-te ) um felizardo por aniversário e passagem de ano serem tão próximos, permitindo que este olhar retrospectivo tenha que ser feito (lido) apenas uma vez por ano.

Enquanto reparava que nada de realmente novo ou significativo aconteceu ou produzi (neste ano que segundo o meu sabido avô terá sido o último dos vintes), reparei também que muitas coisas acontecerão nesta entrada dos trinta... (isto tudo segundo o meu avô que sempre achou, e com alguma razão, que no que respeita a idade estamos sempre um ano à frente daquilo que queremos admitir).. foi por isso que acabei por concluir que este foi um ano de preparação... de preparação e de estação. Estive, estive por cá e com cá, e pude estar com cá um número invulgar de vezes, graças a muitos pedaços de fins de semana familiar, graças a um número invulgar de casamentos (e preparações de casamentos que são uma óptima desculpa para juntar com cás) e de casas de amigos que foram sendo montadas (e que são belas salas de estar).
Talvez um ano pouco ambicioso... pouco ambicioso e muito egocêntrico que tentei disfarçar com a oferta de uma mesa, uma estante e um frigorífico, que não eram meus, ao centro de acolhimento João Paulo II. O centro funciona na Igreja de S. José e dá apoio a 435 famílias... Tem uma janela por onde se pode anonimamente oferecer roupa daquela que já não usamos porque, quer queiramos quer não, não cabemos nela... e caberemos ainda menos daqui a um ano, mas jeito jeito dava um pouco mais de comida dizem... e apoio para o pagamento de rendas. O melhor será, num ano menos ego, passar e perguntar.

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