será que um puff é um consumível justificável num gabinete?

Pilcopata, 2005.

Aguas Calientes, Peru, 2005

Mercado de Quasimodo, Huancayo, 2005

Nunca pedi cafés normais, certos verões houve em que pedi com gelo, mas o normal, dentro ou fora do verão, é pedir que o dito venha pingado. Qualquer uma destas variantes poderia justificar alguma relutância da parte do empregado de mesa ao ver o cliente consumir o cubo de gelo ou o pingo que não quer realmente pagar, mas nada que um se faz favor e um sorriso não resolva. Hoje tentei juntar mais um ingrediente... mas já não houve sorriso ou faz favor que me safasse ao pedir um café pingado com factura.

Desde ontem que estou muito hormonal...

e aparentemente tenho direito a tal, bbc dixit.

música clássica embrulhada em pop de que já tinha saudades

Stockwell passenger Mark Whitby told BBC News he had seen a man of Asian appearance shot five times by "plain-clothes police officers".
"One of them was carrying a black handgun - it looked like an automatic - they pushed him to the floor, bundled on top of him and unloaded five shots into him" he said.
...

Londoner Dan Copeland was in the carriage in which the man was shot.
"We were sitting for a few minutes on the platform, then we heard shouting from the concourse between the two platforms. Then the man burst in through the door to my right and grabbed hold of the pole and a person by the glass partition near the door, diagonally opposite me.
"An officer jumped on the door to my left and screamed, 'Everybody out!'
"People just froze in their seats cowering for a few seconds and then leapt up.
"As I turned out the door onto the platform, I heard four dull bangs. "


É-me até fácil imaginar o cenário de tantas vezes que o vi no cinema, mas estes são testemunhos de gente real sobre gente real com que até me posso ter cruzado no fim de semana passado...
e dou graças por ninguém ter reparado em dois estrangeiros, com mochilas de tamanho considerável, que no domingo passado corriam na estação de Oxford Street para não perderem um avião.

pensamento do dia (1)

"O trabalho só é realmente enfadonho quando não é feito..."
dito por um post-doc enfadado, sentado a frente do computador a ouvir a TSF, com uma janela de matlab em background

à falta do que dizer

digo o que ouço...

Windows Media Player dixit it

Canções escolhidas 71/97 , de José Mário Branco, são afinal os Greatest Hits do Leonard Cohen...

pondo posts em dia...

Ando com posts atrasados porque não consigo ter uma ideia bem definida em relação ao que sucede à minha volta:
- Gosto de gente simpática que assume as suas responsabilidades e faz belas impressões de teses (pelo menos dentro do permitido pelo autor). Fico muito chateado quando essa mesma gente me diz que se não quiser não tenho que pagar o IVA, e fico muito agradecido quando essas mesmas gentes me deixam sair da loja com as teses e sem pagar nada porque estou com falta de saldo no cartão de débito;
- Fico contente porque Londres ganha os jogos olímpicos, mas triste porque os jornais dizem london beats paris;
- Fico contente com o conceito de choque tecnológico mas não gosto da sua concretização, aprecio gente decidida mas detesto gente arrogante;
- O silêncio na biblioteca é interrompido para que eu faça dois minutos do interrompido pelos falecidos nos atentados de londres;
- Gosto mais dos chapéus de licenciatura do que dos de doutoramento;
- Um tal Josei Pedro Ribelho Feeiia Marcues é chamado para receber um certificado de doutoramento que refere um tal Margues.

era já noite quando, ao abrir a porta de uma casa que não conheço ainda bem, fiz disparar o alarme anti-furtos. Por não saber o código de tal alarme (em verdade, nem da sua existência era conhecedor), pensei que fosse sensato telefonar a alguém que me pudesse disponibilizar tal informação. Enquanto pensava em tão sensata solução levei a mão direita ao bolso direito... vazio, esquerdo... vazio. Restava-me esperar que chegasse um segurança e explicar-lhe a situação, seria qualquer coisa do tipo: boa noite senhor guarda, desculpe incomodar-lo logo no dia da santa, não se preocupe, sou só eu, trabalho aqui há pouco tempo, chamo-me... (e enquanto pensava no meu nome, deixei a mesma mão da frase anterior ir até ao bolso de trás das calças que se encontrava tão vazio como os da frente) Zé Pedro (comecei sem demoras a adaptar o meu discurso à nova situação) até nem tenho bem forma de provar que trabalho aqui, mas esteja descansado, vá lá ver o fogo de artíficio que é o que nos vale, à falta de pão centremo-nos no circo (e nos aeroportos e nos TGV's)...
Estava eu ainda a decidir se deveria ou não introduzir as questões enumeradas no parentesis anterior no meu pedido de desculpas, quando o alarme se silenciou... vai daí, subi e vim escrever um post.

Banda sonora de trabalho num feriado

Title: Fuga y Misterio
Tracks: Escualo Duo Concertante (Lucky)
Histoire du Tango:
Bordel 1900 Histoire du Tango:
Cafe 1930 Histoire du Tango:
Night Club 1960 Histoire du Tango:
Concert d'aujourd'hui Sonata (Gnattali)
Fuga y Misterio
All compositions by Astor Piazzolla except where noted.
Group: Assad, Odair
Musicians: Assad (Odair) - guitar
Suarez Paz (Fernando) - violin
Assad (Sergio) - guitar (tracks 1 and 12)
Style: Piazzolla on Guitar (solo; duo; groups)

confesso que a esperava mais Partimpimpante...